terça-feira, 17 de junho de 2008

Uma questão de substância

Penso que sou um bom Cristão. E, mesmo inconscientemente, tento ser um bom Cristão, excepto quando me passo do sistema e saio fora de mim. Mas lá está, se saio fora de mim vou para o lado de lá do meu corpo, onde só vejo ar e vento. E como "ar e vento" é desprovido de substância -pelo menos para um humanista - aceita-se que saindo da minha substância perca a substância de Cristão, que é uma larga fatia do meu bolo.
É uma pena, mas o "ar e vento" são agnósticos, não especialmente na questão "Deus", mas muito particularmente na questão humanismo/princípios morais. E fora de mim talvez perca esses princípios Cristãos - humanistas, assim entendo.
Por isso, é tudo uma questão de substância. Alguém zangado - fora de si -, alguém desprovido de substância, nunca será igual a si (à sua substância). Espera-se é que o caminho de volta ao corpo seja rápido, senão aí a coisa azeda, e andámos mais tempo a ser "ar e vento" do que "algo". E, entenda-se por algo - coisa. E uma "coisa" existe, para mim. E prefiro ser uma "coisa"- "algo" - a ser "ar e vento"! Deus me livre!

2 comentários:

suse disse...

oh pah, esta dissertação iria dar um nó na cabeça do Hilário!

Unknown disse...

Ah! Agora percebo o significado de qd m chamavas coisa :p
Obg fabio, eu smp soube q era importante p ti! Ahah