Depois de um Acampamento do MCE que correu mesmo bem, e que tinha como tema "Pontes de Esperança", encontrei este poema do Almada Negreiros. Estava à procura de um poema dele que há uns tempos me fascinou. Ainda não encontrei. Ao invés, fui ter a um poema simples e belo. "Esperança".
Esperança: isto de sonhar bom para diante eu fi-lo perfeitamente, Para diante de tudo foi bom bom de verdade bem feito de sonho podia segui-lo como realidade Esperança: isto de sonhar bom para diante eu sei-o de cor. Até reparo que tenho só esperança nada mais do que esperança pura esperança esperança verdadeira que engana e promete e só promete. Esperança: pobre mãe louca que quer pôr o filho morto de pé? Esperança único que eu tenho não me deixes sem nada promete engana engano que seja engana não me deixes sozinho esperança.
"E o que é que acontece quando o Fábio ouve uma música que gosta?Ouve-a vezes sem conta." Ouvi na rádio e fiquei logo com o refrão na cabeça, é mesmo automático, depois foi ver como era o resto, depois ouvir vezes sem conta... É bom demais.
De tanto me perder, de andar sem sono Por essa noite sem nenhum destino Por essa noite escura em que abandono Os sonhos do meu tempo de menino
De tanto não poder mais ter saudade De tudo que já tive e já perdi Dona menina Eu me resolvo agora ir me embora Pra bem longe e daqui
Um dia desses eu me caso com você você vai ver.. ai ai..você vai ver Um dia desses de manhã com Padre Pompa Você vai ver como eu me caso com você
Meu pobre coração não vale nada Anda perdido, não tem solução Mas se você quiser ser minha namorada Vamos tentar, não custa nada
Até pode dar certo..ai ai E se não der eu pego um avião Vou pra Shangai e nunca mais eu volto pra te ver...
No último sábado lá estávamos no primeiro concerto de verão, Fragmentos. Apesar de só conhecer duas músicas achei piada a outras, e gostei particularmente do facto de eles repetirem as músicas conhecidas. Pelo menos essas cantei a bom som...eu e quase todos. Foi bom. Já agora, este é o post 202. À velocidade do vento!
Eu a pensar que vinha o autor de Vinte e Zinco, ou O último voo do Flamingo, e afinal vem um(a) desconhecido a apresentar um livro com o mesmo título do autor citado em cima...
E aqui vai o Aleixo no Brasil, esse enredo fantástico com os míticos Bruno Aleixo, Seu Jaca... e outros que não posso contar, senão estraga a surpresa. Porém, ainda acho que o melhor deste "Aleixo" é "O Programa do Aleixo". Se procurarem no Sapo Vídeos está lá tudo...
Curioso. Quando estava aqui preparado para publicar os vídeos sobre um dos meus programas preferidos, "O Programa do Aleixo", fui abrindo outras janelas de blogues e no blogue do Samuel, o Colina Sagrada, encontro lá um post que dizia:
"Bruno Aleixo é o maior fenómeno recente do humor nacional, produto da geração web 2.0 e de referências cruzadas entre a cultura popular ocidental, nacional e brasileira. Está no Convívio na próxima quinta-feira."
Boa! Assim lá vou ver quem está por detrás disto, como começaram e afins... Também eu há muito tempo tive uma ideia desta, mas seria um programa áudio em podcast. Infelizmente, tanto eu como o Rui não quisemos nada com isto e abandonamos a ideia. Mas que seria bom um programa de áudio alternativo, lá isso seria. Alguém para o fazer comigo? Eu tou in. Até tinha título... :(
Nunca vi disto. 80.350 mil pessoas para ver Cristiano Ronaldo. E ainda acham que os portugueses são insignificantes... É por isto que gosto do Ronaldo.
Ultimamente tenho andado a ouvir música brasileira, para acompanhar qualquer tarefa, a mais chata ou a mais engraçada, sabe sempre bem ouvir algumas músicas em português e com letras deliciosas. Lenine ou Cássia Eller despertam sentimentos diferentes e se calhar é por isso que gosto de ouvir os dois na mesma altura. Junto a estes os Junk, numa versão da "Primeiros erros" com o Tim que não me canso de ouvir. Entretanto, lá vou tendo um "pouco mais de paciência"... Acho que faço demasiadas coisas ao mesmo tempo, se calhar um dia vai chegar aquele sentimento que Susana já avisou - "Estar em tantas coisas, mas não fazer tudo...". Acho que era mais ou menos isto, pelo menos o sentimento parece este. Ainda não está cá dentro, até porque começo mais um novo desafio, e vem aquele parte do "Vai ser muito bom, vou fazer muitas coisas." Ontem a Suzzanne (não percebo, é só Susanas) perguntou-me "Are you anytime not busy?". Respondi-lhe que claro que tenho tempos em que estou livre, mas porra... na verdade, "livre" não é bem o termo!