sábado, 25 de agosto de 2007

Vou pra longe


Hoje, e nestes últimos dias, esta música encaixa em mim...
Mas apenas estas estrofes... Era bem mais fácil partir à maluca, sem pensar em nada, com guitarra às costas... que pequeno sonho! Ai a vida!
A vida é bela, mas por vezes cansa! Talvez seja um sinal de que eu tenha de partir...

Faço-me à estrada
não
penso em mais nada
o
que será de mim
uma
história em que o principio
mais
parecia o fim

Na mala do carro
levo a guitarra
e as letras que escrever
vão falar desta viagem
que eu não vou esquecer

Vou partir, sem demora
vou partir

Parto sem saber
sem saber se sou capaz
deixo tudo para trás
e vou pra longe

Se vou ficar
o destino irá dizer
não há tempo a perder
e vou pra longe

Pólo Norte

3 comentários:

Anónimo disse...

o kcansa ñ é tanto a vida,mas vive-la no mesmo lugar.e ñ é facil libertar correntes knos impedem d partir... boa sorte no teu caminho, kele saiba reflectir o k és!bj grand

Anónimo disse...

Olá Fabinho!!

Queria dizer-te que gostei muito dos dias que passei em viagem e em Taizé, és de facto uma excelente companheiro...já sinto umas saudades pequeninas a crescer cá dentro..

Ah!!Este post lembrou-me uma frase de Francisco Lobo Rodrigues que diz "Vamos, qu'eu quero ir diante por este caminho estreito".

Anda...

Anónimo disse...

Deves estar a pensar:- "Eh, pá! Esta já anda para aqui a comentar muito!" Pois é, tens razão, mas estava a ouvir uma música dos Ala dos Namorados e lembrei-me que se calhar no dia em que escreveste este post, precisavas que alguém te dissesse isto:

Ala Dos Namorados - Há dias Em que Mais vale...

Há dias
Em que não cabes na pele
Com que andas
Parece comprada em segunda mão
Um pouco curta nas mangas

Há dias
Em que cada passo é mais um
Castigo de Deus
Parece
Que os sapatos que vês
Enfiados nos pés
Nem sequer são os teus

À noite voltas a casa
Ao porto seguro
E p'ra sarar mais esta corrida
Vais lamber a ferida
Para o canto mais escuro

Já vi
Há dias em que tu
não cabes em ti

Avança
Na cara desse torpor
Que te perde e te seduz
À espada como a um Matador
Com o gesto maior
Do seu peito Andaluz
Avança
Com a raiva que sentes
Quando rangem os dentes
Ao peso da cruz

Enfim,
Há dias em que eu
Também estou assim

Parece que pagamos os
Pecados deste mundo
Amarrados aos remos de um
Barco que está no fundo.